Atualmente diversas marcas no mercado estão disponibilizando encordoamentos revestidos para ajudar a evitar a oxidação das cordas e prolongar sua vida útil. E se você soa muito ao tocar, encordoamentos revestidos pode ser uma boa opção. Veja os tipos de revestimento para cordas de aço no violão e entenda mais sobre eles. Pode te ajudar muito na hora de escolher o encordoamento que seja melhor para você. Não perca!
Por que usar Cordas com Revestimento?
As cordas podem ser feitas de um único fio de metal, produzindo cordas mais finas. Contudo, quando a espessura é maior, as cordas com um único fio podem provocar perdas de afinação frequentes e para evitar esse problema, as cordas passam por um processo de revestimento com outras fibras trançadas ou enroladas em espiral em torno do núcleo. Dessa forma, é possível produzir cordas de grandes espessuras e muito resistentes à tração.
Veja mais sobre as espessuras das cordas em “ESPESSURA DAS CORDAS DO VIOLÃO”.
Outro problema enfrentado quando utilizamos cordas de aço é que ao tocarmos violão exercitamos nossos músculos, o nosso corpo aumenta a temperatura e inevitavelmente suamos. Cada pessoa possui níveis diferentes de suor, uns suam mais e outros menos, mas é inevitável o contato do suor com as cordas do violão. Com isso, as cordas de metal ao entrarem em contato com o suor, que é composto principalmente de água, acabam passando por um processo chamado de oxidação.
O acúmulo de suor e a oxidação do material modifica o timbre, a sonoridade do instrumento, diminuindo a durabilidade das cordas, além de deixa-las menos agradáveis de tocar. Assim, o processo de revestimento ajuda a evitar a oxidação das cordas, prolongando a durabilidade de seus componentes e oferecendo um tempo de troca mais longo.
Alguns Tipos de Revestimento para Cordas de Aço no Violão
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Aço inoxidável: É revestida de aço inoxidável com o núcleo de aço. Esse tipo é o mais comum de revestimento das cordas. Promove um som limpo são brilhantes e são um pouco mais rígidos e não tão suave ao toque. Possuem um brilho nítido, com boa sustentação das notas e resistência à corrosão. Os dedos ao tocar as cordas estão menos propenso a emitir ruídos.
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Seda: As cordas de aço revestidas com seda possuem uma tensão menor e tons mais leves, são menos duráveis, porém mais fáceis de serem tocadas. Emitem um som mais leve e doce.
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Aço Niquelado: Cordas revestidas em níquel e aço com o núcleo de aço. Por conter o aço na liga, as cordas com esse material têm uma maior intensidade de volume, brilho, som quente e equilibrado, com mais ataque.
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Níquel Puro: As cordas têm núcleo de aço e revestimento de níquel. Possui um som característico, mais suave e um volume sonoro menor. São cordas mais flexíveis e macias do que as de aço, têm brilho e produzem um som mais quente.
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Cobre Cromado: Possui um som quente e com menos ressonância. Esse tipo de corda é menos resistente.
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Bronze e Fósforo: Esse tipo de corda possui o núcleo de aço e revestida de bronze, sendo também adicionado fósforo ao bronze As cordas quem contém fósforo possuem um som mais quente e a quantidade de fósforo presente também corresponde à qualidade do som produzido. Podem ser usadas em todos os estilos de música e o som é mais “fechado” e perdura mais que as cordas de bronze.
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Bronze: As cordas têm núcleo de aço e revestimento de bronze, que é uma liga metálica da mistura de cobre e outros materiais, podendo ser o bronze revestido de zinco. As cordas de bronze podem ser fabricadas com 80% de cobre e 20% de zinco e por isso são chamadas de cordas 80/20. Também podem ser utilizadas para todos os estilos de música, possuem um som brilhante, mas que desaparece rapidamente após algumas horas de uso. A presença deste metal nas cordas faz com que elas produzam um som mais metálico. As cordas de bronze tem um som com mais brilho, já cordas de fósforo/bronze tem som mais suave.
Existem diversos tipos de revestimento. Normalmente encordoamentos de latão, cobre e bronze possuem um timbre bastante “metálico”, já cordas de níquel proporcionam um timbre mais “aveludado” em comparação com outras.
Geralmente, este tipo de cordas custa um pouco mais do que as cordas sem revestimento, mas em longo prazo pode ser que tenha um bom custo/benefício. É bom procurar as indicações do fabricante, se houver, e testar até encontrar o melhor material que se adapta à sua música e ao seu estilo.