Matemática e música? Matemática e acordes? Confuso? Parece estranho, não é? Acredite ou não, a música está relacionada com a matemática!
No século VI a.C, na Grécia, os filósofos tentavam entender os fenômenos que ocorriam no universo através de uma explicação racional para os fatos.
Pitágoras, filósofo dessa época, via a figura do número como a essência de todas as coisas e queria, a partir da linguagem matemática, entender os sons que existiam na natureza e de que maneira poderia combiná-los e quais combinações de sons eram agradáveis aos ouvidos.
Segundo a lenda, Pitágoras, ao passar em frente à oficina de um ferreiro, percebeu que os diferentes sons produzidos pelas batidas dos martelos propiciavam uma sensação agradável e combinavam muito bem.
Pitágoras, então, construiu um instrumento rudimentar de uma única corda presa entre dois cavaletes fixados a uma tábua dividida em 12 espaços iguais: o monocórdio.
Tocou a corda solta e memorizou o som. Depois tocou a corda na metade, depois na terça parte, etc.
E logo percebeu que alguns sons combinavam e outros não. Descobriu-se então, que, dividindo o comprimento da corda em proporções simples, a mesma emitiam sons agradáveis.
Esses sons que soavam agradáveis aos ouvidos foram denominados de notas consoantes, pois quando tocadas juntas produziam uma sensação prazerosa aos ouvidos. E assim, surgiu a primeira noção de acorde, que, por definição, é a reprodução de um grupo de notas ao mesmo tempo.
Veja também “AS CIFRAS MUSICAIS“.
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