Quando aprendemos a tocar violão, desenvolvemos 3 tipos de memórias, que são fundamentais para um melhor desenvolvimento no instrumento. Portanto, conheça como funciona, quais os benefícios e como exercitar a memória muscular, a memória visual e a memória auditiva para potencializar seu aprendizado no violão. Não Perca!
A memória humana trabalha diretamente, 24 horas por dia, para que tudo fique organizado. Todas suas informações, de hoje e de 10 anos atrás, estão guardadas e organizadas. Essa organização permite que tudo funcione harmoniosamente.
Entretanto, estima-se que o cérebro precise ser exposto a uma mesma tarefa, como tocar uma música, por exemplo, de 1.500 a 10 mil vezes para que ele transforme os movimentos corporais em reflexos, segundo estudos feitos pela Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA), na Califórnia.
Dessa forma, nosso corpo cria uma memória daquela tarefa. Portanto, confira logo abaixo, os tipos de memórias desenvolvidas ao tocar violão e o que cada uma irá te beneficiar em seu aprendizado no instrumento.
Conheça os 3 Tipos de Memórias Desenvolvidas ao Tocar Violão
1 – Memória Muscular
A memória muscular, também conhecida como aprendizagem motora, é a capacidade que o cérebro tem de guardar determinados movimentos e repeti-los de forma automática. Ou seja, é a habilidade do cérebro em reproduzir uma tarefa motora sem que sejam necessários esforços de consciência para isso.
Esta memória está relacionada ao contato com o seu instrumento, pois grava os movimentos que você faz com os dedos, o toque direto no violão e principalmente a postura de sua mão.
A mente inicialmente deve controlar todos os movimentos dos músculos. Quanto mais controlados e precisos forem os movimentos, mais rapidamente os músculos desenvolverão a memória muscular.
Para desenvolver esta memória, os músculos necessitam de treinamento na forma de orientação consciente e repetida da mente. Primeiro, a mente deve aprender o padrão, para então a mente “ensinar” o padrão aos músculos.
Uma melodia, composta por uma série de acordes, por exemplo, é a coreografia dos dedos ao longo da música. Portanto, quanto mais ensaios você se submeter, mais natural será o seu movimento ao tocar violão. Isso acontece porque o cérebro será exposto mais vezes a mesma sequência de movimentos e se familiarizará cada vez mais a ela.
2 – Memória Visual
É aquela que trabalhamos na leitura e na gravação de textos musicais, partituras e tablaturas e os interligamos ao braço do violão. Essa memória nos permite sincronizar as duas mãos fazendo com que uma dedilhe e a outra posicione os acordes.
Uma ótima forma de notar o aprendizado realizado pelo músico é observar como ele se comporta ao ouvir uma música que sabe tocar. Geralmente, ainda que de forma involuntária, o instrumentista irá repetir o movimento referente aos acordes daquela música, mesmo se não estiver em posse de um instrumento. É uma resposta automática do cérebro que, estimulado pela música, repete a sequência de movimentos associada a ela em sua memória.
E para treinar a memória visual basta praticar! Pegue as cifras de violão que possui e pratique ao menos 30 minutos por dia. Caso você seja uma pessoa muito atarefada, procure reservar alguns minutos de seu dia para praticar. O ideal é que você tente manter esse ritmo diariamente.
3 – Memória Auditiva
Este tipo de memória é que faz com que você se guie no sentido correto da música sabendo a hora de trocar de acordes.
A dica para desenvolver a memória auditiva é escutar a música até cansar. Isso mesmo! Quando você quiser aprender a tocar uma música, escute-a. Você desenvolverá 100% da sua memória auditiva. Assim, quando chegar nas alterações de acordes, você saberá onde colocar seus dedos e quais acordes tocar.
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